Desde que o PLC 122/2006, que define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, entrou em discussão no Senado, muitos comentários e criticas infundadas têm sido feitas.
Há os que dizem que a lei cerceia a liberdade de expressão; contudo, vale ressaltar que mesmo a liberdade de expressão que nos é concedida tem limites, visto que ela não pode ser utilizada para discriminar qualquer ser humano.
Outros, cheios de moral religiosa, dizem pior, afirmam que a liberdade religiosa será reprimida e, por isso, atentam constantemente, através de seus parlamentares eleitos, contra o PLC. Será que não sabem que o Estado é laico? Ou seja, religião não deve, e sequer pode, interferir no que diz respeito aos direitos comuns. Sim! É direito comum ter uma religião ou não ter, obviamente se esse fato não excomungar – utilizemos esse verbo religioso por diversão – ninguém de seus direitos.
No Brasil, o relatório anual do GGB – Grupo Gay da Bahia – que desde 1980 lista os assassinatos de homossexuais no país, apontou, que em 2008, houve 55% mais crimes do gênero do que no ano anterior, 190 ante 122. Dessa maneira, o país tornou-se o mais homofóbico do mundo, seguido pelo México, que registrou 35 assassinatos na mesma época (é terrível saber que aqui, somente no estado do Paraná, em 2009, foram 25 pessoas mortas pelo fato de ter uma orientação sexual não heterossexual).
Normalmente, políticas públicas e leis são feitas e/ou propostas a partir da constatação de sua real necessidade (acredito que os números acima citados constataram bem) mas se não foram suficientes, não custa nada reafirmar com outras pesquisas. A homofobia não interfere somente no que tange ao bem estar físico dos cidadãos homossexuais, mas também no social, segundo a pesquisa de 2003, “Juventudes e Sexualidades”, da UNESCO, em média 40% de alunos do sexo masculino não gostariam de ter colegas de classe LGBT, e o pior é saber que os pais concordam com isso, cerca de 35% deles partilham da mesma opinião, e os principais argumentos para tais idéias giram em torno de questões religiosas.
Não é preciso dizer que quando um fator interfere negativamente nos direitos fundamentais do cidadão, é de suma importância revê-lo. Portanto, se as expressões religiosas são motivos que impedem seres humanos de se desenvolverem socialmente - preconceito na escola - elas devem ser revistas.
“A pessoa preconceituosa tende a partir do princípio de que ela própria é o modelo ideal de ser humano, condenando à exclusão social todos os que aparentemente se diferem dela. Um ‘cristão’, que pratique qualquer ato de repulsa contra outra pessoa, é um paradoxo”, afirma o Bispo Edir Macedo, líder evangélico religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, maior da categoria no mundo, em texto publicado em seu blog pessoal. Podemos, assim, perceber incoerência dentro das próprias instituições religiosas.
Sabe-se que muitos já foram mortos na história por investidas de religiões fundamentalistas. Acredito ainda que a pluralidade étnica, racial, religiosa, enfim, cultural do nosso país, precisam ser levadas em consideração quando o assunto são os direitos humanos. Com isso, a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pede somente uma coisa: nem menos, nem mais, apenas direitos iguais.
Há os que dizem que a lei cerceia a liberdade de expressão; contudo, vale ressaltar que mesmo a liberdade de expressão que nos é concedida tem limites, visto que ela não pode ser utilizada para discriminar qualquer ser humano.
Outros, cheios de moral religiosa, dizem pior, afirmam que a liberdade religiosa será reprimida e, por isso, atentam constantemente, através de seus parlamentares eleitos, contra o PLC. Será que não sabem que o Estado é laico? Ou seja, religião não deve, e sequer pode, interferir no que diz respeito aos direitos comuns. Sim! É direito comum ter uma religião ou não ter, obviamente se esse fato não excomungar – utilizemos esse verbo religioso por diversão – ninguém de seus direitos.
No Brasil, o relatório anual do GGB – Grupo Gay da Bahia – que desde 1980 lista os assassinatos de homossexuais no país, apontou, que em 2008, houve 55% mais crimes do gênero do que no ano anterior, 190 ante 122. Dessa maneira, o país tornou-se o mais homofóbico do mundo, seguido pelo México, que registrou 35 assassinatos na mesma época (é terrível saber que aqui, somente no estado do Paraná, em 2009, foram 25 pessoas mortas pelo fato de ter uma orientação sexual não heterossexual).
Normalmente, políticas públicas e leis são feitas e/ou propostas a partir da constatação de sua real necessidade (acredito que os números acima citados constataram bem) mas se não foram suficientes, não custa nada reafirmar com outras pesquisas. A homofobia não interfere somente no que tange ao bem estar físico dos cidadãos homossexuais, mas também no social, segundo a pesquisa de 2003, “Juventudes e Sexualidades”, da UNESCO, em média 40% de alunos do sexo masculino não gostariam de ter colegas de classe LGBT, e o pior é saber que os pais concordam com isso, cerca de 35% deles partilham da mesma opinião, e os principais argumentos para tais idéias giram em torno de questões religiosas.
Não é preciso dizer que quando um fator interfere negativamente nos direitos fundamentais do cidadão, é de suma importância revê-lo. Portanto, se as expressões religiosas são motivos que impedem seres humanos de se desenvolverem socialmente - preconceito na escola - elas devem ser revistas.
“A pessoa preconceituosa tende a partir do princípio de que ela própria é o modelo ideal de ser humano, condenando à exclusão social todos os que aparentemente se diferem dela. Um ‘cristão’, que pratique qualquer ato de repulsa contra outra pessoa, é um paradoxo”, afirma o Bispo Edir Macedo, líder evangélico religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, maior da categoria no mundo, em texto publicado em seu blog pessoal. Podemos, assim, perceber incoerência dentro das próprias instituições religiosas.
Sabe-se que muitos já foram mortos na história por investidas de religiões fundamentalistas. Acredito ainda que a pluralidade étnica, racial, religiosa, enfim, cultural do nosso país, precisam ser levadas em consideração quando o assunto são os direitos humanos. Com isso, a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pede somente uma coisa: nem menos, nem mais, apenas direitos iguais.
Excelente... terceiro parágrafo principalmente! Com todos esses assuntos, principalmente a da PLC 122, cheguei a seguinte conclusão: muitos sem religião são mais cristãos que os próprios que se dizem "cristãos". A Igreja deve tornar-se acolhedora a todas as pessoas independentemente de orientação sexual, quantas vezes a pessoa foi casada ou qualquer outra coisa. A Igreja deve olhar o ser humano, ou melhor, a Igreja deve ser mais humana e menos pseudo-celestial, pois hoje, a Igreja está longe de Deus e longe do homem.
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