segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Apenas mais um dramalhão fantástico e mexicano.


Há em nós, seres humanos, uma negligência com os sentimentos alheios fenomenal. Talvez esse fenômeno negativo se dê por conta do tal estresse da vida moderna ou do individualismo capitalista atual, enfim, o motivo eu não sei, mas que existe, caros amigos, existe.
Certa vez um garoto, com “catarata” nos “olhos sentimentais”, “míope do coração”, se colocou na terrível situação de Hitler das relações pessoais. Ditador, Mussolini piorado, ele exigia, confrontava e oprimia os sentimentos que a si não cabiam.
Avassaladora foi a vez que, sem perceber, se apaixonou. Montou um exército de dor, uma maldição dilaceradora e auto-destrutiva. O pior - e isso eu afirmo sem medo - foi descobrir que para toda ação há uma reação. É, senhoras e senhores, ele foi derrotado, ele sofreu. Em um sábado gelado de inverno ele viu, tentou fechar os olhos, mas não lhe foi permitido – as forças da natureza realmente são honestas, ou melhor, o mundo realmente dá muitas voltas.
Permitam-me contar o fato ocorrido. O garoto, sentiu toda a miséria que havia causado, percebeu o quão egoísta havia sido e, além disso, se encontrou de mãos atadas. Um reflexo da dor foi colocado à sua frente. Simples assim, ele morreu.
Aqui jaz um garoto, que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones, girava o mundo. Mas acabou, pois está morto do coração.

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